Carta nº 40

Sabe o que é muito bom?

A vida tem um fluxo natural, durante o qual, muitas coisas inesperadas podem acontecer! Muitas pessoas interessantes podem cruzar repentinamente nosso caminho!

Mas, lembre-se que não vivemos num mundo isolado ou solitário. Estaremos sempre envolvidos com outras pessoas que dependem de nós e das quais também dependemos de alguma maneira.

Isso acontece em toda parte: em casa, na escola e principalmente no trabalho. Convivemos diariamente com muitas pessoas, diferentes de nós.

Mesmo que você ocupe um posto de trabalho solitário sem contato com outras pessoas, há momentos do dia que estamos envolvidos com outras.

Ao sair de casa para o trabalho, com certeza cruza com muita gente pelo caminho, que utiliza algum meio de transporte coletivo, então vai fazer contato direto com muitas outras pessoas.

Mas onde quero chegar com esse raciocínio?

Que falar a você sobre a qualidade dessa nossa convivência!

Como nos comportamos nesse contato diário com outras pessoas. Se você parar para observar, tem gente que se comporta melhor com um animal de estimação, um cãozinho ou um gato, do que com outros seres humanos.

Como isso é possível?

Talvez, elas ainda desconhecem ou não compreendem a história das ”Colheres de Cabo Comprido”.

Vou contar essa história que recebi um dia, infelizmente sem citação de autoria. Mas com todo respeito ao seu criador, a reproduzo aqui para mostrar como é importante a qualidade dos nossos relacionamentos.

Pois é essa qualidade que vai determinar a qualidade da vida que estaremos semeando neste mundo, que vamos habitar até o fim de nossos dias e deixar para nossos herdeiros.

Conta uma lenda que certa vez, o Criado do Universo, convidou um homem para conhecer o CÉU e o INFERNO.

Foram primeiro ao inferno. Ao abrirem a porta, viram uma sala em cujo centro havia um caldeirão de sopa e à sua volta estavam sentadas pessoas famintas e desesperadas.

Cada uma delas segurava uma colher de cabo bem comprido, que lhes permitia alcançar o caldeirão, mas não a própria boca.

O sofrimento era grande!

Em seguida, foram ao céu. Era uma sala idêntica à primeira: havia o mesmo caldeirão, as pessoas em volta, as colheres de cabo comprido. A diferença é que todos estavam saciados.

- Eu não compreendo – disse o homem ao Criador – porque aqui as pessoas estão felizes enquanto na outra sala morrem de aflição, se é tudo igual?

O Grande Criador sorriu e respondeu:

- Você não percebeu? É porque aqui eles aprenderam a dar comidas uns aos outros.

Aqui temos três situações que merecem nossa mais profunda reflexão!

A primeira fala do EGOÍSMO! As pessoas estavam altamente preocupadas com a sua própria fome, impedindo que se pensasse em alternativas para equacionar a situação.

Depois percebemos a CRIATIVIDADE! Como todos estavam querendo se safar da situação caótica que se encontravam, não tiveram a iniciativa de buscar alternativas que pudessem resolver o problema.

Finalmente vem o espírito de EQUIPE! Se tivesse havido o espírito solidário, e conjuntamente uma ajuda mútua, a situação teria sido fatalmente resolvida.

Assim, podemos concluir que: dificilmente o individualismo consegue transpor as barreiras da nossa vida, o sentido de equipe, é fator preponderante para o alcance do SUCESSO.

Uma equipe participativa, homogênea, coesa, vale mais do que um BATALHÃO de pessoas com posicionamentos isolados.

Pense nisso...